A Faculdade de Ciências Econômicas, instituição de ensino superior, foi incorporada à Universidade Federal da Bahia pelo Decreto nº 5.155 de 08.12.1950. É uma Unidade de ensino profissional, pesquisa e extensão.
A Faculdade teve seu embrião em 1905 sob a denominação de Escola Comercial da Bahia. Sua Primeira sede foi na rua Chile. Posteriormente transferiu-se para Praça da Piedade onde funcionou até 1953, no prédio antigo.
Durante o período de construção do novo edifício (velho atual), no mesmo local, a Faculdade utilizou para seu funcionamento o antigo Seminário Santa Teresa onde se acha instalado atualmente o Museu de Arte Sacra da Bahia e o Instituto Isaias Alves (ICEIA), no Barbalho.
A inauguração do prédio em que atualmente funciona a Faculdade de Ciências Econômicas se concretizou em 1956 na Administração do Magnífico Reitor da UFBA, professor Edgar Santos.
Inicialmente o curso que mais se destacava era o de Ciências Contábeis. A Faculdade de Ciências Econômicas se expandiu a partir da valorização do curso de Economia. Com esta valorização foram contratados professores de renome na área e a Faculdade tomou outra dimensão.
O Curso de Economia passou por quatro reformulações de currículo como forma de acompanhar as transformações ocorridas na área e o processo de desenvolvimento econômico no Brasil e a nível mundial.
O Primeiro Currículo teve o título "Administração e Finanças", pois nesta época não havia o desdobramento das Ciências Econômicas. O currículo foi normalizado pelo Decreto nº 20.158 de 30.06.1931 e teve duração de quatorze anos.
O Segundo Currículo surgiu em 1945, modificando o anterior. Aprovado pelo Decreto nº 7.988 de 22.12.45, vigorou por dezessete anos e já havia a incorporação da ciência econômica no sistema universitário brasileiro, e refletia as transformações ocorridas no período pós-guerra. Porém, ainda não havia a desvinculação do curso de Ciências Contábeis e de Direito. Existia, porém, disciplinas especificamente econômica.
O terceiro currículo aprovado em 1962, consolidou a separação entre os cursos de ciências contábeis, econômicas e atuariais. Todos foram disciplinados pelo Parecer nº 297/62, que fixava a duração do curso em quatro anos e institucionalizava o regime de crédito e matrícula por disciplina. Esse currículo permaneceu inalterado até 1984.
A quarta modificação ocorreu em 1984, através do Resolução do Conselho Federal de Educação nº 11/84 e o Parecer nº 375/84, que fixa os mínimos de conteúdo e duração, o currículo entra em vigor em 1987. Com a implementação desse novo currículo, destaca-se como inovação: a elaboração de monografias no final do curso, aproximando o aluno da área de pesquisa e da vida acadêmica.